Gira a roda,
Perfeita em cada engrenagem
Gira a roda,
Gira e faz a moagem
E eu que não entendo
Que o grão que não vira pó
não acaricia olfatos
com seu cheiro de café.
Reclamo de nariz em pé
Pela moagem doer no grão
Sem ver que a farinha
é que faz o pão
Gira a roda,
Roda e gira,
que samsara é eterna
enquanto a verdade hiberna
Gira a roda
E me leva de volta
Pro lugar de onde eu vim
E me leva pra mim
Gira a roda
Nem sempre reta
a roda sõ não gira
quando está em teta
Gira a roda
Irônica roda
que me faz perguntar
de que me serve a letra
Gira a roda,
que a volta é grande
e a tristeza, infante
Gira a roda,
Que de nada me vale
Engrenagem parada
Vida refreada
Me vale apenas
Da roda, o girar
e de ti, o olhar...
olhar que nunca vi
Dedicatória
Dedico este blog a todas as palavras a serem sentidas, a todos os sentidos a serem floridos, a todos os sorrisos e risos. Às pessoas prontas para sorrir e às maduras o suficiente pra chorar. Dedico a quem sabe amar e gargalhar... a quem pode se orgulhar!
Dedico também à espontaneidade, que é mãe da boa poesia e da filosofia. e já que falamos da mãe, falemos também do pai, que é o sentimento que semeia a espontaneidade para gerar sublime deusa, poesia.
Dedico à poesia, a poesia. Ao amor, mil utopias. Dedico este blog a quem me faz sofrer, já que o sofrimento é irmão do sentimento, que é pai da poesia. dedico também, e principalmente, aos amigos de verdade, àqueles que — nem eu nem eles — não têm falsidade.
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e gira, e vai girando, de que valeria caso nao girar ???
ResponderExcluirabraços mikael
até outros encontros poeticos