Há um tempo, no meio do tempo.
Um tempo que não volta mais.
O tempo da fruta madura, colhida no pé,
da criança pura, que voava a pé.
De abrir os braços pro tempo
e abraçar o momento.
E esse tempo, que não volta mais,
onde foi que se escondeu?
Será que não percebeu
— esse tempo —
que o esconde-esconde acabou?
Que a bola já murchou?
Ah, esse tempo, esse tempo,
Sempre tão desatento,
Deixou uma bagunça pra trás.
— Acho que mamãe vai brigar! —
Dedicatória
Dedico este blog a todas as palavras a serem sentidas, a todos os sentidos a serem floridos, a todos os sorrisos e risos. Às pessoas prontas para sorrir e às maduras o suficiente pra chorar. Dedico a quem sabe amar e gargalhar... a quem pode se orgulhar!
Dedico também à espontaneidade, que é mãe da boa poesia e da filosofia. e já que falamos da mãe, falemos também do pai, que é o sentimento que semeia a espontaneidade para gerar sublime deusa, poesia.
Dedico à poesia, a poesia. Ao amor, mil utopias. Dedico este blog a quem me faz sofrer, já que o sofrimento é irmão do sentimento, que é pai da poesia. dedico também, e principalmente, aos amigos de verdade, àqueles que — nem eu nem eles — não têm falsidade.
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