Quando sopraste em mim a vida,
tremi, ante a primeira batida
de um coração pequeno, inconstante e frio.
De lá para cá, já fui tudo quanto poderia querer.
Fui escravo, fui algoz,
fui bonzinho, fui atroz
Caminhei perante tumbas
e protegi faraós.
Maltratei, espanquei e apedrejei.
Me humilhei, apanhei e fui linxado.
E nunca fui coitado.
Nunca fui coitado.
Fui poeta e fui atleta,
Vagabundo, trabalhador.
Já fui rei, já fui plebeu.
Fui comadre, fui ateu,
Fui bandido e fui juiz.
Confessei os meus pecados
e pequei aos réus confessos.
Agora espero, vibrante,
Pela segunda batida
de um coração grande, vitorioso e borbulhante.
Dedicatória
Dedico este blog a todas as palavras a serem sentidas, a todos os sentidos a serem floridos, a todos os sorrisos e risos. Às pessoas prontas para sorrir e às maduras o suficiente pra chorar. Dedico a quem sabe amar e gargalhar... a quem pode se orgulhar!
Dedico também à espontaneidade, que é mãe da boa poesia e da filosofia. e já que falamos da mãe, falemos também do pai, que é o sentimento que semeia a espontaneidade para gerar sublime deusa, poesia.
Dedico à poesia, a poesia. Ao amor, mil utopias. Dedico este blog a quem me faz sofrer, já que o sofrimento é irmão do sentimento, que é pai da poesia. dedico também, e principalmente, aos amigos de verdade, àqueles que — nem eu nem eles — não têm falsidade.
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Não sei pq ... mas acho que já conhecia alguns versos desse poema...=p
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