Dedicatória

Dedico este blog a todas as palavras a serem sentidas, a todos os sentidos a serem floridos, a todos os sorrisos e risos. Às pessoas prontas para sorrir e às maduras o suficiente pra chorar. Dedico a quem sabe amar e gargalhar... a quem pode se orgulhar! Dedico também à espontaneidade, que é mãe da boa poesia e da filosofia. e já que falamos da mãe, falemos também do pai, que é o sentimento que semeia a espontaneidade para gerar sublime deusa, poesia. Dedico à poesia, a poesia. Ao amor, mil utopias. Dedico este blog a quem me faz sofrer, já que o sofrimento é irmão do sentimento, que é pai da poesia. dedico também, e principalmente, aos amigos de verdade, àqueles que — nem eu nem eles — não têm falsidade.

quarta-feira, 3 de outubro de 2007

Pedregulhos

***Para Virgínia, pela inspiração!***

Criamos ao longo do tempo uma pedra
chamada, por muitos, medo.
essa pedra grande e inconstante,
está sempre pronta a desabar.

Nesse chacoalhar terrível
nos convida a mais pedras produzir:
Sustentando nosso medo,
dando a ele embasamento.

Cada pedra é um segredo
que nos sufoca a vida.
e abaixo da grande pedra do medo,
os raios de luz só servem para assustar,
clareando a terrível montanha que construímos.

No dia que percebermos todos nossos erros,
encontraremos também a chave desse enigma
e estaremos prontos a receber do Universo.

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