Eu escolhi o meu caminho
Sem fim certo, como o vento do deserto
Um caminho solitário,
arriscado e conturbado.
Nesse rumo, a mata é densa,
os peçonhentos nos envolvem
e por ela não passa ninguém que pensa
As serpentes, lá, nos cercam.
Essa trilha solitária,
que a nada conduz, senão à luz,
nos promete apenas batalhas,
e vitórias sempre certas.
Certo dia, neste caminho,
olhei para o meu lado,
e me surpreendi:
Não estava, afinal, sozinho!
Haviam mil soldados de cada lado,
Todos tão solitários,
Porém muito bem acompanhados
por si só, e por seu cristo interior.
Feliz como um qualquer,
Ergui minha espada e batalhei
e já venci inúmeras batalhas,
mas a guerra inda me espera.
Dedicatória
Dedico este blog a todas as palavras a serem sentidas, a todos os sentidos a serem floridos, a todos os sorrisos e risos. Às pessoas prontas para sorrir e às maduras o suficiente pra chorar. Dedico a quem sabe amar e gargalhar... a quem pode se orgulhar!
Dedico também à espontaneidade, que é mãe da boa poesia e da filosofia. e já que falamos da mãe, falemos também do pai, que é o sentimento que semeia a espontaneidade para gerar sublime deusa, poesia.
Dedico à poesia, a poesia. Ao amor, mil utopias. Dedico este blog a quem me faz sofrer, já que o sofrimento é irmão do sentimento, que é pai da poesia. dedico também, e principalmente, aos amigos de verdade, àqueles que — nem eu nem eles — não têm falsidade.
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