De antes em diante
rumo à Eternidade,
nossos destinos se cruzam
em um ponto qualquer do Jamais.
Algumas vezes para sempre,
outras nunca mais,
Nossos lábios se tocam,
em paralelos infinitos.
Se não hoje, quem sabe amanhã.
Ou depois, ou depois...
O que é o tempo afinal,
medida inválida e banal.
E se em nosso encontro marcado
no seu futuro, meu passado
por uma falha do destino
Eu não comparecer
Eu lhe peço, querida,
que me aguarde mais uma vida,
por entre espinhos e solidão
ou ao menos mais uma vez.
Me disseram certa vez
ser cedo demais,
Me disseram também
"A hora já passou"
Eu não acreditei, e ainda duvido
que nossa vida seja definida
por algo tão frágil como o vidro:
Os minutos, as horas e os dias.
Dedicatória
Dedico este blog a todas as palavras a serem sentidas, a todos os sentidos a serem floridos, a todos os sorrisos e risos. Às pessoas prontas para sorrir e às maduras o suficiente pra chorar. Dedico a quem sabe amar e gargalhar... a quem pode se orgulhar!
Dedico também à espontaneidade, que é mãe da boa poesia e da filosofia. e já que falamos da mãe, falemos também do pai, que é o sentimento que semeia a espontaneidade para gerar sublime deusa, poesia.
Dedico à poesia, a poesia. Ao amor, mil utopias. Dedico este blog a quem me faz sofrer, já que o sofrimento é irmão do sentimento, que é pai da poesia. dedico também, e principalmente, aos amigos de verdade, àqueles que — nem eu nem eles — não têm falsidade.
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