Lá fora os carros passam,
Impassíveis,
Lá fora, criançam passam fome,
invisíveis
Lá fora, apenas mulheres
insensíveis
Lá fora, só restam menestréis
risíveis
Aqui dentro, os caminhões me atropelam
sensíveis
Aqui dentro, crianças choram
birrentas
Aqui dentro, apenas mulheres
terríveis
Aqui dentro, SE restam poetas
estas, são certamente,
horas incertas
Dedicatória
Dedico este blog a todas as palavras a serem sentidas, a todos os sentidos a serem floridos, a todos os sorrisos e risos. Às pessoas prontas para sorrir e às maduras o suficiente pra chorar. Dedico a quem sabe amar e gargalhar... a quem pode se orgulhar!
Dedico também à espontaneidade, que é mãe da boa poesia e da filosofia. e já que falamos da mãe, falemos também do pai, que é o sentimento que semeia a espontaneidade para gerar sublime deusa, poesia.
Dedico à poesia, a poesia. Ao amor, mil utopias. Dedico este blog a quem me faz sofrer, já que o sofrimento é irmão do sentimento, que é pai da poesia. dedico também, e principalmente, aos amigos de verdade, àqueles que — nem eu nem eles — não têm falsidade.
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