tu me disseste
Sou sua,
É seu o meu coração
E a lua
Eu disse não
Você disse me veste!
Eu gritei rua
Você me beijou
Me ama!
me implorou
retruquei, não posso, já amo,
Tu disse:
o amor é cigano!
E pra cama me empurrou
Eu chorei e disse:
Não!
cigana, ó infame,
é a paixão!
a carne e a fome
O amor é eterno
É fogo divino
que arde no inverno,
no velho e no menino
Tu não vais vencer,
pobre profana
o amor não pode morrer
Você que se engana...
Dedicatória
Dedico este blog a todas as palavras a serem sentidas, a todos os sentidos a serem floridos, a todos os sorrisos e risos. Às pessoas prontas para sorrir e às maduras o suficiente pra chorar. Dedico a quem sabe amar e gargalhar... a quem pode se orgulhar!
Dedico também à espontaneidade, que é mãe da boa poesia e da filosofia. e já que falamos da mãe, falemos também do pai, que é o sentimento que semeia a espontaneidade para gerar sublime deusa, poesia.
Dedico à poesia, a poesia. Ao amor, mil utopias. Dedico este blog a quem me faz sofrer, já que o sofrimento é irmão do sentimento, que é pai da poesia. dedico também, e principalmente, aos amigos de verdade, àqueles que — nem eu nem eles — não têm falsidade.
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