A velha que sorri,
sentada na calçada,
ante as amarguras da vida
O pintor, não o de telas, o de paredes
com a cara manchada de tinta
não pela alegria descontrolada.
mas como resultado do ofício,
hora tão belo, hoje, leve resquício
Não nos alegra
por sua alegria em si,
mas por uma sobreposição de opostos,
de metades diferentes.
São assim, todas essas gentes,
todo esse cotidiano,
que nos mostram todas as vezes
que pendemos ao engano.
Dedicatória
Dedico este blog a todas as palavras a serem sentidas, a todos os sentidos a serem floridos, a todos os sorrisos e risos. Às pessoas prontas para sorrir e às maduras o suficiente pra chorar. Dedico a quem sabe amar e gargalhar... a quem pode se orgulhar!
Dedico também à espontaneidade, que é mãe da boa poesia e da filosofia. e já que falamos da mãe, falemos também do pai, que é o sentimento que semeia a espontaneidade para gerar sublime deusa, poesia.
Dedico à poesia, a poesia. Ao amor, mil utopias. Dedico este blog a quem me faz sofrer, já que o sofrimento é irmão do sentimento, que é pai da poesia. dedico também, e principalmente, aos amigos de verdade, àqueles que — nem eu nem eles — não têm falsidade.
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