Se eu morrer amanhã,
Por favor, em meu enterro,
Não citem meus (raros) atos sãos.
Falem da minha loucura
Se eu morrer amanhã,
Os que detém meus segredos,
Por favor, revelem-nos
A todos que for relevante
Se eu morrer amanhã,
Não me pintem belo, alegre,
Cheio de futuro e visão
Pintem-me como sou.
Vil, triste e cego.
Se eu morrer amanhã,
De nada me fará diferença
Elogiarem ou criticarem,
Não quero ser um grande morto,
Quero ser morto, e só.
Assim, finalmente,
ao menos em morte,
serei aquilo que sempre,
em vida, almejei ser:
Aquilo que sou no momento...
Dedicatória
Dedico este blog a todas as palavras a serem sentidas, a todos os sentidos a serem floridos, a todos os sorrisos e risos. Às pessoas prontas para sorrir e às maduras o suficiente pra chorar. Dedico a quem sabe amar e gargalhar... a quem pode se orgulhar!
Dedico também à espontaneidade, que é mãe da boa poesia e da filosofia. e já que falamos da mãe, falemos também do pai, que é o sentimento que semeia a espontaneidade para gerar sublime deusa, poesia.
Dedico à poesia, a poesia. Ao amor, mil utopias. Dedico este blog a quem me faz sofrer, já que o sofrimento é irmão do sentimento, que é pai da poesia. dedico também, e principalmente, aos amigos de verdade, àqueles que — nem eu nem eles — não têm falsidade.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário