Dedicatória

Dedico este blog a todas as palavras a serem sentidas, a todos os sentidos a serem floridos, a todos os sorrisos e risos. Às pessoas prontas para sorrir e às maduras o suficiente pra chorar. Dedico a quem sabe amar e gargalhar... a quem pode se orgulhar! Dedico também à espontaneidade, que é mãe da boa poesia e da filosofia. e já que falamos da mãe, falemos também do pai, que é o sentimento que semeia a espontaneidade para gerar sublime deusa, poesia. Dedico à poesia, a poesia. Ao amor, mil utopias. Dedico este blog a quem me faz sofrer, já que o sofrimento é irmão do sentimento, que é pai da poesia. dedico também, e principalmente, aos amigos de verdade, àqueles que — nem eu nem eles — não têm falsidade.

sexta-feira, 10 de agosto de 2007

Menina-mulher

*** para que as crianças de 13 anos despertem para a vida***

És menina tão adulta...
Tua infância jaz oculta
Pela boca pintada
e o olho contornado.

E o que você ganhou, menina,
Além de um namorado?
Quando vai descobrir,
Que ele não é nem príncipe,
Quem dirá encantado?

Será que seu coração partido
Quando se ver perdido e remendado
vai parar de se pintar
e resolver se respeitar?

Ou vai crescer de vez,
E se perder em três
ou mais rapazes tão iguais?

E quando você olhar no espelho?
Fria e surrada pela vida,
com a maquiagem acabada,
e perceber que envelheceu?

Um comentário:

  1. sabe, lendo assim diria até que vc poderia convencer Cecília ( Virgens suicidas) a não se matar, diria ate que já foi uma garota de 13 anos.

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