Dedicatória

Dedico este blog a todas as palavras a serem sentidas, a todos os sentidos a serem floridos, a todos os sorrisos e risos. Às pessoas prontas para sorrir e às maduras o suficiente pra chorar. Dedico a quem sabe amar e gargalhar... a quem pode se orgulhar! Dedico também à espontaneidade, que é mãe da boa poesia e da filosofia. e já que falamos da mãe, falemos também do pai, que é o sentimento que semeia a espontaneidade para gerar sublime deusa, poesia. Dedico à poesia, a poesia. Ao amor, mil utopias. Dedico este blog a quem me faz sofrer, já que o sofrimento é irmão do sentimento, que é pai da poesia. dedico também, e principalmente, aos amigos de verdade, àqueles que — nem eu nem eles — não têm falsidade.

sexta-feira, 26 de janeiro de 2007

Eus

Carrego dentro de mim,
um pouco de cada pessoa.
Partes de Ricardos,
Álvaros e Albertos.

Alguns poetas perfeccionistas,
alguns péssimos desenhistas,
mas sempre sempre,
são eus dentro de mim.

E, de quando em quando,
me ponho a questionar:
Qual eu sou eu?
Onde está o Mikhael?

Raros momentos
encontro ambos juntos,
Porém, inda que ralos
são eternos e mui profundos

Desses encontros
comigo mesmo
retiro o néctar da vida...
A flor amada e vivida.

segunda-feira, 22 de janeiro de 2007

Ram-Io

A perfeita imperfeição
de cada momento
ao teu lado

O desejo saciado
e, ainda assim,
Desejado

O fogo da vida
e a vida do fogo
Enjaulado

sexta-feira, 19 de janeiro de 2007

Pessoas

Dizem que imito Pessoa
Em uma ou outra poesia
Mas não copio a Fernando,
Isso seria ironia
Somos, ambos, apenas tradutores
De uma mesma — Grande e Eterna — autoria.