Dedicatória

Dedico este blog a todas as palavras a serem sentidas, a todos os sentidos a serem floridos, a todos os sorrisos e risos. Às pessoas prontas para sorrir e às maduras o suficiente pra chorar. Dedico a quem sabe amar e gargalhar... a quem pode se orgulhar! Dedico também à espontaneidade, que é mãe da boa poesia e da filosofia. e já que falamos da mãe, falemos também do pai, que é o sentimento que semeia a espontaneidade para gerar sublime deusa, poesia. Dedico à poesia, a poesia. Ao amor, mil utopias. Dedico este blog a quem me faz sofrer, já que o sofrimento é irmão do sentimento, que é pai da poesia. dedico também, e principalmente, aos amigos de verdade, àqueles que — nem eu nem eles — não têm falsidade.

terça-feira, 24 de maio de 2011

Pode ser...

Pode ser só poesia, pode sim,
Mas se palavras são só palavras, meu bem,
Versos e estrofes vão muito, muito mais além.

Pode ser que você ache que eu não me sinto assim, pode sim
Mas se falar de romance é bobagem, meu bem,
Eu já não sei o que estou fazendo aqui.

Pode ser que o nosso Amor acabe, pode sim
Mas se viver o Presente já não vale, meu bem,
De que me vale viver, enfim?

Pode ser que você não me queira, pode sim
Mas desistir não é do meu feitio, meu bem,
E'inda hei de esquentar este teu coração frio.

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Sou livre

Sou livre, e vago com o vento
Como folha seca que se parte e cai
Flutuando como palavras numa poesia.

São vagos os meus pensamentos,
Que não se prendem a muito mais que o amor
São claros os meus sentimentos,
Que não se limitam, pois não são muito mais que amor

Sou livre, e vago com o vento
Como folha seca que se parte e cai
Flutuando como palavras numa poesia.

São vagos os meus passos soltos,
Que caminham como se dançassem
E dançam como bem entendem,
não se importando se os outros os entendem

Sou livre, e vago com o vento
Como folha seca que se parte e cai
Flutuando como palavras numa poesia.

São vagas minhas poesias,
pois até as mais sublimes palavras são vagas,
ao tentar descrever o que se sente e não se vê
ao trazer para a Terra o que vem de além da Lua.

Sou livre, e vago com o vento,
Saltando leve como se não houvesse gravidade
Pois reconheço que só vale me prender ao amor e à amizade.

sábado, 14 de maio de 2011

Um espaço para a VERDADE

Caros leitores,

O Pintando Palavras é um blog voltado às minhas poesias, e não tem a intenção de criar polêmicas ou tornar-se um blog ativista. Entretanto, para pelo menos aqueles que visitam o blog, fiz questão de traduzir esta notícia divulgada em um site canadense, afinal, não é a Folha de São Paulo que vai
ter coragem de traduzir esse conteúdo né?

Para os que lêem inglês, podem ver a notícia original aqui:

http://hubpages.com/hub/Scientists_cure_cancer__but_no_one_takes_notice

Leiam abaixo a tradução:

"Cientistas curam câncer, mas ninguém é informado
Pesquisadores canadenses encontram cura simples para o câncer, mas as grandes farmacêuticas não estão interessadas.

Pesquisadores da Universidade de Alberta, em Edmonton, Canada, curaram o câncer na semana passada, embora ainda haja mínima repercussão na TV. É uma técnica simples, usando uma droga muito básica. O método emprega dicloroacetato, que atualmente é usado para tratar desordens metabólicas, portanto não há preocupação com efeitos colaterais e nem mesmo aos efeitos de uso prolongado, visto que a droga já é administrada ao público.

Esta droga não exige patente, portanto qualquer um pode empregá-la amplamente e a um preço muito baixo, comparado às caras drogas para câncer produzidas pelas grandes companhias farmacêuticas.

Os cientistas canadenses testaram o dicloroacetado (DCA) em células humanas; ele matou células cancerígenas pulmonares, cerebrais e de seio, deixando as células saldáveis inalteradas. Também testaram a droga em ratos sofrendo de tumores graves, e suas células reduziram ao serem alimentados com água suplementada com DCA. A droga é extremamente acessível e a técnica é muito simples, então qual o motivo das grandes farmacêuticas não se envolverem ou a mídia não se interessar por esta descoberta?

Nas células humanas, há um elemento combate naturalmente o câncer, chamado mitocôndria. Entretanto, ela precisa ser ativada para tornar-se efetiva. Em células cancerígenas, a mitocôndria não funciona, tornando as células imortais e portanto causando danos no tecido humano em que isto ocorre, podendo ainda espalhar sua ação para outros tecidos. Anteriormente, os cientistas focavam a busca da cura do câncer na glicose, porém através da utilização do DCA, as mitocôndrias voltam a funcionar perfeitamente, e as células cancerígenas são eliminadas definitivamente, sem alterar as saudáveis.

Além disso, sem a glicólise, o corpo produz menos ácido lático, então o tecido doente ao redor das células cancerígenas não alimenta novos tumores.

Companhias farmacêuticas não estão investindo nesta pesquisa pois o método DCA não pode ser patenteado e sem uma patente eles não podem faturar, como fazem atualmente com suas patentes de medicamentos para AIDS. Já que as companhias farmacêuticas não querem desenvolver isto, um artigo num jornal britânico convida que laboratórios independentes iniciem sua produção e façam mais pesquisas. Este trabalho pode ser executado em parceria com Universidades, que irão sentir-se lisonjeadas em auxiliar numa pesquisa deste porte, podendo vir a desenvolver uma droga para a cura efetiva do câncer."

Divulque este texto e deixe que todos saibam! Se a mídia e as grandes farmacêuticas não divulgam, vamos nós divulgar! Transmita via e-mail, poste em seu Facebook, Orkut, Blog, no YouTube, Twitter, MySpace! A Internet pode nos ajudar a salvar vidas, e isto não é falso! É real e completamente plausível!

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Pegadas no tempo

Deixei minhas pegadas no tempo
Meu rastro na história.
E ainda deixo, a cada passo, a cada rumo,
Ainda deixo.

Como as linhas na areia de Nazca,
Como palavras gravadas na pedra,
No topo de um antigo monte,
Deixei minhas pegadas no tempo.

E quem seguir meus passos?
Quem seguir tais rastros
terá seguido para me seguir
Ou para se encontrar?

Será a minha história
Parte da história de alguém?
E não terá ele,
Algo para me ensinar também?

E o sabor do almoço de 15 anos atrás
Terá sido um rastro que a cozinheira me deixou?
E o sabor de menta do beijo que não dei
Terá sido um passo no qual eu tropecei?

São perguntas que faço ao Tempo,
E só o Tempo poderá responder.
Enquanto isso navego neste oceano de cronologia indistinta,
E procuro me reconhecer perante tantas personalidades.

Rio

Rio.
Nem por primeiro e nem por último:
Junto.
E por isso não rio melhor e nem pior
Apenas rio, e para mim, já está de bom tamanho.

Rio da vida, mas não de tudo.
Rio com Paz, e rio da guerra.
Rio com Amor, e rio do ódio.
Rio com Bondade de tudo que é mal.

Não por desprezo ou deboche,
Mas por achar graça nos processos do Amor.
Rio pois rir é o melhor que o tédio,
E Amo, pois este sim é o melhor remédio.

Paixão modernista

Ah, concreto...
Meu querido e armado concreto...

Que seu molde seja sóbrio,
E seu acabamento, bruto.
Que seus vãos sejam largos,
E seu pé direito, duplo.

Que a sustentação não seja tua única virtude,
mas a pureza e a beleza de tua forma
Reluzam em sua amplitude.

Ah, concreto...
Meu querido e armado concreto...

Fazei do vidro, parceiro inseparável,
Da claridade, objetivo eterno
Fazei do vão livre, ainda mais liberto...

Cumpra estes simples pedidos
de um modernista apaixonado,
e do brutalismo, serás sujeito e predicado.

terça-feira, 10 de maio de 2011

Basto

Basto!
Basto a mim mesmo,
Basta-me o Ser,
e sou Feliz!

Basta Viver...
Agora e sempre,
O Agora... sempre...

Só não me basta o conhecimento, que jamais termina.
E a poesia, que embora finita em sua incompletude,
Flui sem começo e nem fim pela minha alma...
Não me basta a infinitude da poesia que me traz a Calma
Quando a coloco em palavras.

Acalma, posto que poesia, não é a arte de escrever,
mas de por em palavras
os sentimentos, imagens, momentos,
texturas, torturas
verdades e mentiras.

Poesia é a arte de gerar revoltas no Ser,
Abrir as comportas do Sentir, e fluir...
Fluir através do Universo,
Como a eletricidade que corre num fio.

Como uma doce Verdade... Absoluta...
Que se eterniza apenas por Ser...
Sem luta.
Basto.

domingo, 1 de maio de 2011

Preciso Fugir

Eu preciso fugir,
escapar dos meus sentidos
Entregar os pontos dos meus ouvidos,
Do paladar, do tato, do olfato
e cegar minha visão.

Eu preciso fugir
para uma imersão de vazio
onde eu não sinta seu cheiro, não veja seus olhos
e nem sua voz eu possa ouvir.

Eu preciso fugir,
escapar dos meus sentidos
para penetrar no mais fundo de mim,
E lá dentro, finalmente Te Sentir.