Ah, concreto...
Meu querido e armado concreto...
Que seu molde seja sóbrio,
E seu acabamento, bruto.
Que seus vãos sejam largos,
E seu pé direito, duplo.
Que a sustentação não seja tua única virtude,
mas a pureza e a beleza de tua forma
Reluzam em sua amplitude.
Ah, concreto...
Meu querido e armado concreto...
Fazei do vidro, parceiro inseparável,
Da claridade, objetivo eterno
Fazei do vão livre, ainda mais liberto...
Cumpra estes simples pedidos
de um modernista apaixonado,
e do brutalismo, serás sujeito e predicado.
Dedicatória
Dedico este blog a todas as palavras a serem sentidas, a todos os sentidos a serem floridos, a todos os sorrisos e risos. Às pessoas prontas para sorrir e às maduras o suficiente pra chorar. Dedico a quem sabe amar e gargalhar... a quem pode se orgulhar!
Dedico também à espontaneidade, que é mãe da boa poesia e da filosofia. e já que falamos da mãe, falemos também do pai, que é o sentimento que semeia a espontaneidade para gerar sublime deusa, poesia.
Dedico à poesia, a poesia. Ao amor, mil utopias. Dedico este blog a quem me faz sofrer, já que o sofrimento é irmão do sentimento, que é pai da poesia. dedico também, e principalmente, aos amigos de verdade, àqueles que — nem eu nem eles — não têm falsidade.
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haha Muito boa poesia! o mundo precisa de palavras leves assim.. Parabéns!
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