Dedicatória

Dedico este blog a todas as palavras a serem sentidas, a todos os sentidos a serem floridos, a todos os sorrisos e risos. Às pessoas prontas para sorrir e às maduras o suficiente pra chorar. Dedico a quem sabe amar e gargalhar... a quem pode se orgulhar! Dedico também à espontaneidade, que é mãe da boa poesia e da filosofia. e já que falamos da mãe, falemos também do pai, que é o sentimento que semeia a espontaneidade para gerar sublime deusa, poesia. Dedico à poesia, a poesia. Ao amor, mil utopias. Dedico este blog a quem me faz sofrer, já que o sofrimento é irmão do sentimento, que é pai da poesia. dedico também, e principalmente, aos amigos de verdade, àqueles que — nem eu nem eles — não têm falsidade.

terça-feira, 29 de junho de 2010

E se?

E se, por um dia que fosse,
Você se permitisse amar?
Será que ia se ferir por,
ao menos, tentar?

O maior mal da humanidade é este: não tentar. Deixam para trás aquilo que poderia ser sua salvaguarda, apenas por ser muito difícil tentar.

“Não, não é bem assim. Não acredito que tudo na minha vida é fruto dos meus pensamentos”, diz um, que prefere negar esta Verdade a aceitar a responsabilidade por sua própria existência.

E ainda há aquele que, quando a mínima possibilidade de mudar sua forma de pensar lhe dá as caras, diz um solene e já catedrático “NÃO!”, até que tudo que houver de bom lhe vire as costas.

Mas e se? E se você se permitisse estar errado? Se fosse humilde o bastante para aceitar ser ajudado? Se ouvisse um conselho UMA SÓ VEZ sem julgar o conselheiro? “É fácil para ele falar”, diz você, “para ele a vida sorri, enquanto a mim, atira pedras!”.

O que te leva, meu amigo, a condenar-se como coitado? As finanças? o Amor? tudo e mais um pouco ou só o fato de estar vivo e respirando? Talvez você devesse olhar aquilo que te edifica, e não o que te destrói, e, quem sabe, se você se permitisse amar, a vida lhe sorriria também.

quinta-feira, 10 de junho de 2010

O Amor não prende, Liberta

Meu amor, meu amor… eu amo…
Não apaixono, amo…

Paixão, sufoca, prende e deseja ter mais
Amor, dá fôlego, liberta e anseia fazer mais
Então eu amo… não apaixono. Amo.

E meu amor me leva a te falar, meu amor,
Que o Poder que tu anseias virá, e em breve.

O teu desejo, intenso de luz,
nada mais é que a tua própria Luz a brilhar
Que também anseia por vir…
e envolver tua aura numa pura luz dourada.

E por enquanto, me resta dizer que os teus passos,
os teus passos já são dourados…

quarta-feira, 9 de junho de 2010

E eu?

E eu que soube ser Puro,
Quando a Pureza me clamou
Eu que soube ser duro
Quando a dor – quase – me abalou

Eu que soube ser sóbrio,
quando manchado pelo vinho
mas tornei-me terrívelmente ébrio,
ante uma sombra do seu Amor.

E eu, Senhor? E eu?