Dedicatória

Dedico este blog a todas as palavras a serem sentidas, a todos os sentidos a serem floridos, a todos os sorrisos e risos. Às pessoas prontas para sorrir e às maduras o suficiente pra chorar. Dedico a quem sabe amar e gargalhar... a quem pode se orgulhar! Dedico também à espontaneidade, que é mãe da boa poesia e da filosofia. e já que falamos da mãe, falemos também do pai, que é o sentimento que semeia a espontaneidade para gerar sublime deusa, poesia. Dedico à poesia, a poesia. Ao amor, mil utopias. Dedico este blog a quem me faz sofrer, já que o sofrimento é irmão do sentimento, que é pai da poesia. dedico também, e principalmente, aos amigos de verdade, àqueles que — nem eu nem eles — não têm falsidade.

terça-feira, 8 de abril de 2008

Sou filho do vento

Sou filho do vento.
Fui criado ao relento,
vagando por aí.

Sou filho do vento.
Nasci e cresci, amadureci
e continuei a mudar.

Pois o vento muda,
o vento se leva.
Ele gira e sobe,
e transmuta, o vento transmuta.

Sou filho do vento,
criado no momento
em que o momento mudou.

sou a mudança da forma
e a forma de mudança,
eu sou a dança, eu sou a dança.

Eu danço e me mexo,
eu brinco pois vejo
que seriedade não há motivo.

Eu sou o motivo do mundo mudar,
eu sou o futuro no vento a soprar
Sou filho do vento, sou filho do vento.

Conquistas, derrotas

Certas derrotas são para sempre,
como a batalha que põe fim à liberdade.
Certas derrotas são temporárias,
como a vitória do time adversário.

Certas conquistas são para sempre,
como uma amada que se ponha a sonhar.
Certas conquistas são temporárias,
como a amada que já não quer mais voltar.

Toda derrota serve para ensinar
com os erros e sofrimentos,
Toda conquista, para educar,
sobre desapegos e arrependimentos.

Nem toda derrota é amarga,
Nem toda conquista é doce.
algumas são insossas e outras agridoces.
Mas se algo é certo, é que todas nos mostram
o caminho correto a trilhar.

domingo, 6 de abril de 2008

Meu sangue

Eu sangrei por ti, meu sangue impuro
E derramaste o teu sangue bendito em minhas veias,
Para me recompensar, Para me recompensar.

Eu chorei por ti um choro intenso
e acalmaste meu coração,
com teu alento de vida.

Eu lutei por ti, inúmeras batalhas,
e me privaste de sofrimento,
quando eu pereci. Eu pereci

Eu beijei teus pés, por vontade própria
e ergueste meu rosto, a altura de tua face
para me mostrar o meu brilho.

Eu brilhei como um espelho, em teu nome
e refleti os teus desejos, e refleti sobre teus atos
sentindo tua alma.

Eu conclui, de minha reflexão,
que meu sangue ainda é demasiado impuro,
e que mais dele derramarei sobre este solo.