Dedicatória

Dedico este blog a todas as palavras a serem sentidas, a todos os sentidos a serem floridos, a todos os sorrisos e risos. Às pessoas prontas para sorrir e às maduras o suficiente pra chorar. Dedico a quem sabe amar e gargalhar... a quem pode se orgulhar! Dedico também à espontaneidade, que é mãe da boa poesia e da filosofia. e já que falamos da mãe, falemos também do pai, que é o sentimento que semeia a espontaneidade para gerar sublime deusa, poesia. Dedico à poesia, a poesia. Ao amor, mil utopias. Dedico este blog a quem me faz sofrer, já que o sofrimento é irmão do sentimento, que é pai da poesia. dedico também, e principalmente, aos amigos de verdade, àqueles que — nem eu nem eles — não têm falsidade.

sexta-feira, 30 de abril de 2010

Índios que falam em meu coração

Índios falam em meu coração…
Eles me dizem: honre sua tradição.
Índios falam em meu coração…
Falam sobre meus antepassados, sobre minha criação.

Índios de rostos pintados para a Paz,
de cocares com penas para o lado.
Os índios que falam em meu coração
Ocupam grandes posições devido aos seus resultados.

Índios que estenderam suas mãos ao Inominável
Coruja Marrom, Touro Sentado, Chefe Seattle…
Índios que Obram pela Luz… Todos falam em meu coração.
E eu agradeço pertencer à sua sintonia e vibração.

Quero você…

E se eu vivi até hoje sem te ver…
Se eu não te vi crescer…
Será que preciso tanto ter você do meu lado hoje?
Será que essa ânsia que eu sinto é amor? É paixão? ou mera curiosidade?

E eu que não quero ser curioso,
que quero encontrar e conviver, mais do que ter…
Tento não te respirar em cada inspiração.
Mas só escrevo ao pensar em ti, mulher…

Que farei, que farei… Se és a minha inspiração?
Que farei se meu sonho é só você,
E até acordado tenho me posto a sonhar?

Serei eu um possessivo?
Pois tu és a minha inspiração…
e eu, sinceramente,
Não quero expirar…

Quero você em meus pulmões,
Em meu peito todo, e em minh’alma
Quero você em mim e eu em você.
Quero você, quero você…

Quero a sua simplicidade,
Sua espontaneidade…
Seu perfume… como eu quero seu perfume…
E os seus olhos reluzentes, para brilharem no meu peito.

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Uma taça de vinho tinto

A vida é como uma taça de vinho tinto,
Um Cabernet Sauvignon, com seu sabor adstringente
Possui uma textura aveludada que nos envolve
Mas nem todos sabem apreciar sua característica pungente.

Ainda como a taça de vinho tinto,
A vida é feita para se experimentar delicadamente
aos poucos, primeiro avaliando o perfume da experiência
depois, seu sabor em si, moderadamente.

Entretanto, também na vida e na taça de um bom tinto seco,
precisamos equiparar as experiências marcantes
Com um copo de água pura e cristalina.
Posto que somente o Sauvingon nos faria ébrios.

A vida e como uma taça de vinho tinto.

terça-feira, 6 de abril de 2010

Vamos sonhar felizes

Venha e me dê as mãos,
Vamos juntos sonhar felizes,
Viver nossa paixão
E ser do Divino aprendizes.

Venha e me dê as mãos,
Vamos juntos sonhar felizes
Semeando Amor e União,
Voando livres como os perdizes…

Estou apaixonado

Estou apaixonado, e não só por uma mulher.
Estou apaixonado por uma causa,
e por suas experiências,
Estou apaixonado por tudo que há e o que não há no mundo.

Estou apaixonado por Tudo,
Pelo Todo, Pelo verso e pela estrofe,
Pelo Uno e por ti. E por mim também…
Estou apaixonado por Tudo.

Por um nada tão completo que me faz repleto de prazer,
Mesmo sem te ver, mesmo sem te ver,
E por essa poesia que flui por mim,
Até por ela, incompleta em seu desenvolvimento,
Até por ela estou apaixonado.

Sonhos

Já que não tenho café, tenho a cama,
e sonhos…
Com a garota dos meus sonhos…

Caminhando nas nuvens, na ponta dos pés,
Os dois juntos, eu e a garota dos meus sonhos,
Assistindo a Lua no horizonte,
Sob os auspícios das estrelas…

E essas luzes do passado,
que nos vigiam no presente
Que estarão a pensar de nosso futuro?

sexta-feira, 2 de abril de 2010

Soneto Universal

Discernir entre paixão e sentir
É tão difícil que me faz temer
Mas ao olhar para ti
Me desfaço do medo de me perder

Pois te ver é me encontrar
Nas profundezas de seu olhar
Que guarda em si os oceanos
E as estrelas do céu

E o fogo em meu peito,
Que não para de arder
Me leva a um estado de graça
No qual tudo que posso é agradecer

Agradecer ao sol por me esquentar,
À noite, por refrescar
Ao amor, por acalentar,
E ao sofrimento por ensinar

Agradecer à Terra e ao Mar,
Ao Ar, o Fogo, o Éter e outros mais,
Agradecer também aos elementais
Às fadas e aos duendes.

E nessa dança de gratidão,
Compreender o segredo fractal
De que o Universo é uma eterna dança
Repetindo cada verso de um Soneto Universal

quinta-feira, 1 de abril de 2010

Lua, onde na?

Lua na, imensidão do mar
vejo teu brilho, mas não consigo te encontrar…
E eu, que te quero pura…

Ó Lua, onde na?

Certa vez

Certa vez um poeta me disse
que escrever sobre o copo,
é escrever sobre o vértice,
Mas e onde fica o horizonte, nisso tudo?

Onde poderá a Lua naScer?
Onde poderá ser?
Onde poderei estar?
Ao escrever sobre o copo, onde está o amor?

Não sei onde a Lua poderá Ser…
Alguém sabe me dizer?