Dedicatória

Dedico este blog a todas as palavras a serem sentidas, a todos os sentidos a serem floridos, a todos os sorrisos e risos. Às pessoas prontas para sorrir e às maduras o suficiente pra chorar. Dedico a quem sabe amar e gargalhar... a quem pode se orgulhar! Dedico também à espontaneidade, que é mãe da boa poesia e da filosofia. e já que falamos da mãe, falemos também do pai, que é o sentimento que semeia a espontaneidade para gerar sublime deusa, poesia. Dedico à poesia, a poesia. Ao amor, mil utopias. Dedico este blog a quem me faz sofrer, já que o sofrimento é irmão do sentimento, que é pai da poesia. dedico também, e principalmente, aos amigos de verdade, àqueles que — nem eu nem eles — não têm falsidade.

sexta-feira, 2 de abril de 2010

Soneto Universal

Discernir entre paixão e sentir
É tão difícil que me faz temer
Mas ao olhar para ti
Me desfaço do medo de me perder

Pois te ver é me encontrar
Nas profundezas de seu olhar
Que guarda em si os oceanos
E as estrelas do céu

E o fogo em meu peito,
Que não para de arder
Me leva a um estado de graça
No qual tudo que posso é agradecer

Agradecer ao sol por me esquentar,
À noite, por refrescar
Ao amor, por acalentar,
E ao sofrimento por ensinar

Agradecer à Terra e ao Mar,
Ao Ar, o Fogo, o Éter e outros mais,
Agradecer também aos elementais
Às fadas e aos duendes.

E nessa dança de gratidão,
Compreender o segredo fractal
De que o Universo é uma eterna dança
Repetindo cada verso de um Soneto Universal

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