Dedicatória

Dedico este blog a todas as palavras a serem sentidas, a todos os sentidos a serem floridos, a todos os sorrisos e risos. Às pessoas prontas para sorrir e às maduras o suficiente pra chorar. Dedico a quem sabe amar e gargalhar... a quem pode se orgulhar! Dedico também à espontaneidade, que é mãe da boa poesia e da filosofia. e já que falamos da mãe, falemos também do pai, que é o sentimento que semeia a espontaneidade para gerar sublime deusa, poesia. Dedico à poesia, a poesia. Ao amor, mil utopias. Dedico este blog a quem me faz sofrer, já que o sofrimento é irmão do sentimento, que é pai da poesia. dedico também, e principalmente, aos amigos de verdade, àqueles que — nem eu nem eles — não têm falsidade.

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Pegadas no tempo

Deixei minhas pegadas no tempo
Meu rastro na história.
E ainda deixo, a cada passo, a cada rumo,
Ainda deixo.

Como as linhas na areia de Nazca,
Como palavras gravadas na pedra,
No topo de um antigo monte,
Deixei minhas pegadas no tempo.

E quem seguir meus passos?
Quem seguir tais rastros
terá seguido para me seguir
Ou para se encontrar?

Será a minha história
Parte da história de alguém?
E não terá ele,
Algo para me ensinar também?

E o sabor do almoço de 15 anos atrás
Terá sido um rastro que a cozinheira me deixou?
E o sabor de menta do beijo que não dei
Terá sido um passo no qual eu tropecei?

São perguntas que faço ao Tempo,
E só o Tempo poderá responder.
Enquanto isso navego neste oceano de cronologia indistinta,
E procuro me reconhecer perante tantas personalidades.

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