Por toda a minha vida
de bebê a pré-adulto,
Busquei sempre um mistério
que um dia desvendei.
Aprendi como voar
e a controlar o fogo.
Aprendi, principalmente
sobre minha Mãe e meu Pai.
Mas parece que de tão duro que sou,
não percebo que mais nada restou-me para conhecer.
Mesmo tendo em mãos o mistério do Universo
Continuo atrás de respostas.
é que aprender não é saber
saber é saborear, experimentar.
aprender é decorar, ouvir falar.
Não vôo, muito menos controlo o fogo,
que queima solto, e não em minha espada.
E de quando em quando, desejo ardentemente perguntar
sentar frente um xamã e questionar sobre tudo que eu já devia saber.
É assim com todos nós.
queremos o alimento já cozido
e não o fogo e a semente.
Dedicatória
Dedico este blog a todas as palavras a serem sentidas, a todos os sentidos a serem floridos, a todos os sorrisos e risos. Às pessoas prontas para sorrir e às maduras o suficiente pra chorar. Dedico a quem sabe amar e gargalhar... a quem pode se orgulhar!
Dedico também à espontaneidade, que é mãe da boa poesia e da filosofia. e já que falamos da mãe, falemos também do pai, que é o sentimento que semeia a espontaneidade para gerar sublime deusa, poesia.
Dedico à poesia, a poesia. Ao amor, mil utopias. Dedico este blog a quem me faz sofrer, já que o sofrimento é irmão do sentimento, que é pai da poesia. dedico também, e principalmente, aos amigos de verdade, àqueles que — nem eu nem eles — não têm falsidade.
sábado, 28 de abril de 2007
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