Dedicatória

Dedico este blog a todas as palavras a serem sentidas, a todos os sentidos a serem floridos, a todos os sorrisos e risos. Às pessoas prontas para sorrir e às maduras o suficiente pra chorar. Dedico a quem sabe amar e gargalhar... a quem pode se orgulhar! Dedico também à espontaneidade, que é mãe da boa poesia e da filosofia. e já que falamos da mãe, falemos também do pai, que é o sentimento que semeia a espontaneidade para gerar sublime deusa, poesia. Dedico à poesia, a poesia. Ao amor, mil utopias. Dedico este blog a quem me faz sofrer, já que o sofrimento é irmão do sentimento, que é pai da poesia. dedico também, e principalmente, aos amigos de verdade, àqueles que — nem eu nem eles — não têm falsidade.

terça-feira, 9 de outubro de 2012

Flores


"Quem não planta jardins por dentro, não planta jardins por fora e nem passeia por eles"
Rubem Alves


Certa vez me disseram,
fruto de um desatino, quiçá,
Que amar é como colher uma flor
Num jardim colorido.

Você escolhe a mais bonita,
e coloca em seu vaso favorito,
bem à entrada de sua casa,
para que todos vejam.

Mas com o tempo ela murcha,
Perde pétalas, cor, perfume
e por fim, perde então a vida.

Então você recolhe ela,
troca a água do vaso
e vai a outro jardim colorido,
buscar outra cor de flor.

Mas quem diz isso,
Não sabe que flores colhidas
também se planta e se rega
também se ama e se cuida.

Soubessem disso,
estes pobres tolos,
saberiam que 'inda assim
murcham e morrem as flores.

Mas muito embora morram,
Se renovam e se multiplicam,
e surgem mais belas e fortes que antes.
E ficam sempre à vista de todos.