Fui buscar, no Oriente,
As quatro sonhadas respostas,
Mas ao chegar ao Oriente
Sem encontrar o que buscava,
Segui para o oriente de lá.
Parei, furioso, ao encontrar
Não uma resposta, mas o toco
Onde me sentava ao iniciar minha peregrinação
Sentei-me, para descansar,
Sobre o culpado do meu insucesso,
– o toco –
Ao esbravejar com ele sem obter resposta,
Calei-me,
E descobri que só ouviria respostas,
Calado.
Então, pude ser Eterno,
Sendo mortal.
Pude ser Divino,
Sendo carnal.
Pude unificar-me,
Sendo individual.
Pude ser o Todo,
Ao ser a parte que me cabe.
Pude ver o meio do caminho,
E voltar para o meu Oriente,
Seguindo o Caminho do Meio.
Dedicatória
Dedico este blog a todas as palavras a serem sentidas, a todos os sentidos a serem floridos, a todos os sorrisos e risos. Às pessoas prontas para sorrir e às maduras o suficiente pra chorar. Dedico a quem sabe amar e gargalhar... a quem pode se orgulhar!
Dedico também à espontaneidade, que é mãe da boa poesia e da filosofia. e já que falamos da mãe, falemos também do pai, que é o sentimento que semeia a espontaneidade para gerar sublime deusa, poesia.
Dedico à poesia, a poesia. Ao amor, mil utopias. Dedico este blog a quem me faz sofrer, já que o sofrimento é irmão do sentimento, que é pai da poesia. dedico também, e principalmente, aos amigos de verdade, àqueles que — nem eu nem eles — não têm falsidade.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário