Dedicatória

Dedico este blog a todas as palavras a serem sentidas, a todos os sentidos a serem floridos, a todos os sorrisos e risos. Às pessoas prontas para sorrir e às maduras o suficiente pra chorar. Dedico a quem sabe amar e gargalhar... a quem pode se orgulhar! Dedico também à espontaneidade, que é mãe da boa poesia e da filosofia. e já que falamos da mãe, falemos também do pai, que é o sentimento que semeia a espontaneidade para gerar sublime deusa, poesia. Dedico à poesia, a poesia. Ao amor, mil utopias. Dedico este blog a quem me faz sofrer, já que o sofrimento é irmão do sentimento, que é pai da poesia. dedico também, e principalmente, aos amigos de verdade, àqueles que — nem eu nem eles — não têm falsidade.

quarta-feira, 27 de setembro de 2006

Patetas Poetas

Sento no camarim
Para mais um dia de longo trabalho
Tinta vermelha ao redor da boca
E branca no resto do rosto
Nariz vermelho e vários sorrisos
Patetas poetas, poetas patetas

Repasso poesias
Imaginando futuras palmas
Aos poucos, se vai a calma
Que será que pensarão?
Poetas patetas, patetas poetas

De cima do palco
Uma platéia atenta me observa
Mas só dois olhos me importam
Patetas poetas, poetas patetas

As palmas vieram comedidas,
algumas quase homicidas
Mas aqueles olhos brilharam,
E só eles me importaram
Poetas patetas, patetas poetas

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