Dedicatória

Dedico este blog a todas as palavras a serem sentidas, a todos os sentidos a serem floridos, a todos os sorrisos e risos. Às pessoas prontas para sorrir e às maduras o suficiente pra chorar. Dedico a quem sabe amar e gargalhar... a quem pode se orgulhar! Dedico também à espontaneidade, que é mãe da boa poesia e da filosofia. e já que falamos da mãe, falemos também do pai, que é o sentimento que semeia a espontaneidade para gerar sublime deusa, poesia. Dedico à poesia, a poesia. Ao amor, mil utopias. Dedico este blog a quem me faz sofrer, já que o sofrimento é irmão do sentimento, que é pai da poesia. dedico também, e principalmente, aos amigos de verdade, àqueles que — nem eu nem eles — não têm falsidade.

sexta-feira, 1 de dezembro de 2006

Não sei.

Eu não sei se sinto
ou se minto.
Eu não sei o que pinto,
as cores que se escolhem.

Eu não sei se choro
ou se beijo.
Eu não sei o que vejo,
Os olhos seguem sozinhos.

Eu não sei se toco
ou se me tocam.
Eu não sei os limites
das ondas que emito.

Eu não sei o que sei
nem o que não sei.
Eu não sei que não sei,
não sei, não sei...

Nenhum comentário:

Postar um comentário