Dedicatória

Dedico este blog a todas as palavras a serem sentidas, a todos os sentidos a serem floridos, a todos os sorrisos e risos. Às pessoas prontas para sorrir e às maduras o suficiente pra chorar. Dedico a quem sabe amar e gargalhar... a quem pode se orgulhar! Dedico também à espontaneidade, que é mãe da boa poesia e da filosofia. e já que falamos da mãe, falemos também do pai, que é o sentimento que semeia a espontaneidade para gerar sublime deusa, poesia. Dedico à poesia, a poesia. Ao amor, mil utopias. Dedico este blog a quem me faz sofrer, já que o sofrimento é irmão do sentimento, que é pai da poesia. dedico também, e principalmente, aos amigos de verdade, àqueles que — nem eu nem eles — não têm falsidade.

terça-feira, 31 de julho de 2007

Caminho do Sol

Certa vez me encontrei...
perdido numa estrada,
longe de todos e de ninguém
numa dualidade infinita

Estrada de extremos tão bonitos...
atraindo-me para fora dela
Mas seguindo, sem pensar,
pois o caminho só se segue pelo meio

e pelo meio tropeçante
andamos sem ver,
no final do horizonte,
a dobra do caminho

Quando encontrarmos,
enfim, cansados e surrados,
a dobra além do infinito
Nem um banho tomaremos.

Felizes e risonhos,
voltaremos ao início
Para dar as mãos
e apontar a linha.

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