Dedicatória

Dedico este blog a todas as palavras a serem sentidas, a todos os sentidos a serem floridos, a todos os sorrisos e risos. Às pessoas prontas para sorrir e às maduras o suficiente pra chorar. Dedico a quem sabe amar e gargalhar... a quem pode se orgulhar! Dedico também à espontaneidade, que é mãe da boa poesia e da filosofia. e já que falamos da mãe, falemos também do pai, que é o sentimento que semeia a espontaneidade para gerar sublime deusa, poesia. Dedico à poesia, a poesia. Ao amor, mil utopias. Dedico este blog a quem me faz sofrer, já que o sofrimento é irmão do sentimento, que é pai da poesia. dedico também, e principalmente, aos amigos de verdade, àqueles que — nem eu nem eles — não têm falsidade.

domingo, 1 de julho de 2007

Mulher

Poema escrito pelo Venerável Mestre da Loja Branca, Samael Aun Weor

Mulher, eu te amo...
Há muitas noites
que choro muito... muito...
e ao fim da jornada escuto teus cantares,
e vibram de amor os sonolentos astros,
e beijam-se as musas celestiais com teus cantos...
És um livro selado com sete selos.
Não sei se és dita ou veneno.
Estou à borda de um abismo que não entendo,
sinto medo de ti, e do teu mistério.
Mulher, eu te adoro...
Quero beber licor de mandrágoras,
Quero beijar teus seios,
Quero sentir o canto de tuas palavras
e acender meus fogos.
Mulher, não me podes olvidar,
dissestes que me amavas
juraste-me teu carinho,
em noites adoradas...
em noites de idílio...
em noites perfumadas
de cantos e de ninhos...
Antiga sacerdotisa, acende meu pavio,
acende minha chama de tríplice incandescência;
núbil vestal do templo divino...
entrega-me os frutos da ciência...

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