Dedicatória

Dedico este blog a todas as palavras a serem sentidas, a todos os sentidos a serem floridos, a todos os sorrisos e risos. Às pessoas prontas para sorrir e às maduras o suficiente pra chorar. Dedico a quem sabe amar e gargalhar... a quem pode se orgulhar! Dedico também à espontaneidade, que é mãe da boa poesia e da filosofia. e já que falamos da mãe, falemos também do pai, que é o sentimento que semeia a espontaneidade para gerar sublime deusa, poesia. Dedico à poesia, a poesia. Ao amor, mil utopias. Dedico este blog a quem me faz sofrer, já que o sofrimento é irmão do sentimento, que é pai da poesia. dedico também, e principalmente, aos amigos de verdade, àqueles que — nem eu nem eles — não têm falsidade.

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

Roubaram meu coração

Roubaram uma parte de mim
e levaram para longe das minhas mãos.
Roubaram meu coração,
tentaram por fim no meu amor.

No meu peito, só ficou um buraco
um vão do tamanho do mundo.
Mas meu amor não ficou mudo,
E 'inda que longe, eu ouço seu brado.

minha espada, eu ainda porto
e meu escudo defende meu peito.
Um peito vazio com um furo,
que não se cansa de amar.

enquanto eu não achar meu coração,
enquanto esse vazio me perseguir, me permear,
eu vou continuar a te amar, humanidade minha.
Não vou te deixar, nem por um segundo.

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