Dedicatória

Dedico este blog a todas as palavras a serem sentidas, a todos os sentidos a serem floridos, a todos os sorrisos e risos. Às pessoas prontas para sorrir e às maduras o suficiente pra chorar. Dedico a quem sabe amar e gargalhar... a quem pode se orgulhar! Dedico também à espontaneidade, que é mãe da boa poesia e da filosofia. e já que falamos da mãe, falemos também do pai, que é o sentimento que semeia a espontaneidade para gerar sublime deusa, poesia. Dedico à poesia, a poesia. Ao amor, mil utopias. Dedico este blog a quem me faz sofrer, já que o sofrimento é irmão do sentimento, que é pai da poesia. dedico também, e principalmente, aos amigos de verdade, àqueles que — nem eu nem eles — não têm falsidade.

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Atraso inspiratório

Não sei por onde começar…
Que parte de mim esmiuçar?
Um Universo se desdobra ante mim
e nenhum verso se completa em minhas mãos.

Procuro a inspiração no copo, e não encontro
Nos poemas de outrora, e não encontro,
Nos sorrisos dos mentores, e não encontro
Parece que a inspiração de hoje, me aguarda amanhã…

Não é tristeza o que sinto, mas plenitude
A plenitude mais vazia que alguém já sentiu
dentro de meu ser ecoa o silêncio
E em minha mente, o som do Vazio.

Mas onde está a inspiração?
Tirar a inspiração do poeta, é tirar:
Do amante, sua amada,
Do pintor, seu pincel,
Do escravo, seu algoz.

Um poeta sem inspiração é livre,
mas não pode voar, pois tem suas asas tosadas
E que liberdade é essa, que limita seu liberto?
O poeta, para ser livre, precisa ser escravo das palavras.

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