Vez ou outra tenho enorme dificuldade em escrever, então paro e tento entender o motivo de me faltarem as palavras. Descobri, numa dessas meditações, que palavras não me bastam.
Cheguei à conclusão que escrever sobre certas coisas é como descrever as nuvens como sendo de algodão. Somente uma mente muito limitada diria que algo tão belo como uma nuvem é feito de algodão. Escrever sobre certos sentimentos tem o mesmo significado.
Por um tempo pensei que eu havia ficado insensível para as palavras, pois vinha escrevendo cada vez menos poesias. Hoje entendo que não…
A verdade é que eu tornei meu sentimentos tão fortes, que as palavras já não os alcançam mais, então elas me fogem à boca, quando tento expressar tudo que sinto, este misto de êxtase, amor, alegria e muito mais que experimento simplesmente por poder abrir os olhos todos os dias.
Certa vez perguntei ao meu Mestre, em meditação: “Senhor, há tantos no mundo que nunca sentiram essa felicidade, Por que o senhor permite isso?”
Sua resposta, entremeada por um sorriso discreto, foi: “É por eles que você está vivo, meu filho.”
Dedicatória
Dedico este blog a todas as palavras a serem sentidas, a todos os sentidos a serem floridos, a todos os sorrisos e risos. Às pessoas prontas para sorrir e às maduras o suficiente pra chorar. Dedico a quem sabe amar e gargalhar... a quem pode se orgulhar!
Dedico também à espontaneidade, que é mãe da boa poesia e da filosofia. e já que falamos da mãe, falemos também do pai, que é o sentimento que semeia a espontaneidade para gerar sublime deusa, poesia.
Dedico à poesia, a poesia. Ao amor, mil utopias. Dedico este blog a quem me faz sofrer, já que o sofrimento é irmão do sentimento, que é pai da poesia. dedico também, e principalmente, aos amigos de verdade, àqueles que — nem eu nem eles — não têm falsidade.
quinta-feira, 19 de novembro de 2009
Palavras
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