Dedicatória

Dedico este blog a todas as palavras a serem sentidas, a todos os sentidos a serem floridos, a todos os sorrisos e risos. Às pessoas prontas para sorrir e às maduras o suficiente pra chorar. Dedico a quem sabe amar e gargalhar... a quem pode se orgulhar! Dedico também à espontaneidade, que é mãe da boa poesia e da filosofia. e já que falamos da mãe, falemos também do pai, que é o sentimento que semeia a espontaneidade para gerar sublime deusa, poesia. Dedico à poesia, a poesia. Ao amor, mil utopias. Dedico este blog a quem me faz sofrer, já que o sofrimento é irmão do sentimento, que é pai da poesia. dedico também, e principalmente, aos amigos de verdade, àqueles que — nem eu nem eles — não têm falsidade.

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Eu lhe prometo


Eu lhe prometo uma Vida, meu bem
Uma Vida como outra qualquer, nada além...
Lhe prometo momentos de irrestrita alegria
Mas também lhe prometo temporárias monotonias.

Lhe prometo uma Vida Real.
Onde serás minha honrada Rainha
mas não poderei fazer-te feliz para sempre,
Pois estaremos num conto de fadas nem tão ilusório assim.

Não te prometo qualquer coisa que quiser, não,
Pois isso só funciona em filmes
que não mostram lápides no final.
Nem prometo tudo que for meu.

Prometo precisar do meu tempo sozinho,
De algumas noites com meus amigos...
Prometo, de pés juntos, que vou errar,
e talvez te decepcionar.

Mas prometo, acima de tudo,
que vai recompensar.
Prometo que lá no final
vamos olhar para trás e nos regozijar.

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