*** Poesia inacabada, que começa pelo meio. Embora o início ainda não exista, um dia virá, e quem sabe também chegue novo fim ***
Oh, jovem dama!
Quem crês ser tu,
Para se ver capaz
de julgar-me um coração impuro?
Pois se é do peito
que me brotam sentimentos lascivos,
como desejo e ódio,
saiba que não são eles os únicos.
Também é dali que surgem
o meu amor plácido por ti
e a paz retumbante que povoa meu Ser,
Quando meus olhos fitam os teus.
Veja tu, nobre donzela,
que jamais julguei teus passos.
E se olhei atentamente para eles,
Foi por tê-los caros ao olhar.
Entretanto não me cega
Essa tua graciosidade incontida.
Enxergo-te os erros e tropeços,
mas prefiro atentar-me aos traços livres de imperfeição.
Quiçá fosses tu às qualidades mais atenta,
Estaríamos nós, agora,
A correr e rolar desatentos
Por verdes prados, floridos e de alta relva.
Pudera, mulher, ignorar tu
a métrica incerta dos meus versos
Perceberias que, embora imperfeitos,
foram eles, cuidadosamente, para ti feitos.
Oh, jovem dama!
Quem crês ser tu,
Para se ver capaz
de julgar-me um coração impuro?
Pois se é do peito
que me brotam sentimentos lascivos,
como desejo e ódio,
saiba que não são eles os únicos.
Também é dali que surgem
o meu amor plácido por ti
e a paz retumbante que povoa meu Ser,
Quando meus olhos fitam os teus.
Veja tu, nobre donzela,
que jamais julguei teus passos.
E se olhei atentamente para eles,
Foi por tê-los caros ao olhar.
Entretanto não me cega
Essa tua graciosidade incontida.
Enxergo-te os erros e tropeços,
mas prefiro atentar-me aos traços livres de imperfeição.
Quiçá fosses tu às qualidades mais atenta,
Estaríamos nós, agora,
A correr e rolar desatentos
Por verdes prados, floridos e de alta relva.
Pudera, mulher, ignorar tu
a métrica incerta dos meus versos
Perceberias que, embora imperfeitos,
foram eles, cuidadosamente, para ti feitos.
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