Ah Lídia, quisera todas as mulheres fossem como tu
que em outra vida, foi-me amada consorte.
E se fossem elas, calmas e plácidas como tu,
Teríamos, todos os homens do mundo, infinita sorte.
Saudade da época em que para sermos felizes,
Em nossa poesia natural, sentávamos de mãos dadas
E víamos transcorrer o rio, e rolar as águas,
E ouvíamos os pássaros cantarem e víamos as borboletas voarem.
Sem métrica, ou sentimentalismo.
Natural como a Natureza, sutil como a certeza
que só nós tínhamos, de que aquele momento nos faria eternos.
E veja você, Lídia, ele já correu os séculos.
Mas as mulheres de hoje, não são como tu.
São quase todas frágeis, em suas casca de coragem,
E por temerem a dor, se renegam a Felicidade.
E com medo do abandono, se agarram à individualidade.
Ah Lídia, quisera poder expressar-me em fala reta...
Mas sequer uso a prosa para dizer o que sinto,
E então é nessa metáfora d'outra vida (será?),
que me vejo livre para esconder meus pensamentos.
que em outra vida, foi-me amada consorte.
E se fossem elas, calmas e plácidas como tu,
Teríamos, todos os homens do mundo, infinita sorte.
Saudade da época em que para sermos felizes,
Em nossa poesia natural, sentávamos de mãos dadas
E víamos transcorrer o rio, e rolar as águas,
E ouvíamos os pássaros cantarem e víamos as borboletas voarem.
Sem métrica, ou sentimentalismo.
Natural como a Natureza, sutil como a certeza
que só nós tínhamos, de que aquele momento nos faria eternos.
E veja você, Lídia, ele já correu os séculos.
Mas as mulheres de hoje, não são como tu.
São quase todas frágeis, em suas casca de coragem,
E por temerem a dor, se renegam a Felicidade.
E com medo do abandono, se agarram à individualidade.
Ah Lídia, quisera poder expressar-me em fala reta...
Mas sequer uso a prosa para dizer o que sinto,
E então é nessa metáfora d'outra vida (será?),
que me vejo livre para esconder meus pensamentos.
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