Dedicatória

Dedico este blog a todas as palavras a serem sentidas, a todos os sentidos a serem floridos, a todos os sorrisos e risos. Às pessoas prontas para sorrir e às maduras o suficiente pra chorar. Dedico a quem sabe amar e gargalhar... a quem pode se orgulhar! Dedico também à espontaneidade, que é mãe da boa poesia e da filosofia. e já que falamos da mãe, falemos também do pai, que é o sentimento que semeia a espontaneidade para gerar sublime deusa, poesia. Dedico à poesia, a poesia. Ao amor, mil utopias. Dedico este blog a quem me faz sofrer, já que o sofrimento é irmão do sentimento, que é pai da poesia. dedico também, e principalmente, aos amigos de verdade, àqueles que — nem eu nem eles — não têm falsidade.

terça-feira, 27 de novembro de 2012

Chronnos

Ah, Tempo, Tempo,
Quem poderá dobrar-te os ponteiros?
Quem poderá privar-te do domínio?
Resta a nós mortais a Paciência, bela Virtude.

Parceiro inabalável da morte,
Sem a qual perderia sua influência sobre a Mente Humana,
Sois tu inabalável e constante em sua missão de lembrar que,
Cedo ou tarde, inefavelmente, até as estrelas se transformam em Poeira.

Ah, Tempo, Tempo,
giram teus ponteiros, transformando dias em noites,
Correm tuas areias, transformando verões em invernos,
Movem-se tuas sombras, transformando anos em milênios.

E imutável, constante e impecável,
Continua eterno e jovial o Tempo,
A conduzir sementes e civilizações
Do Pó à Plenitude, e de volta ao Pó.

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