Dedicatória

Dedico este blog a todas as palavras a serem sentidas, a todos os sentidos a serem floridos, a todos os sorrisos e risos. Às pessoas prontas para sorrir e às maduras o suficiente pra chorar. Dedico a quem sabe amar e gargalhar... a quem pode se orgulhar! Dedico também à espontaneidade, que é mãe da boa poesia e da filosofia. e já que falamos da mãe, falemos também do pai, que é o sentimento que semeia a espontaneidade para gerar sublime deusa, poesia. Dedico à poesia, a poesia. Ao amor, mil utopias. Dedico este blog a quem me faz sofrer, já que o sofrimento é irmão do sentimento, que é pai da poesia. dedico também, e principalmente, aos amigos de verdade, àqueles que — nem eu nem eles — não têm falsidade.

quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

O Quadro

Vi um quadro na parede
e deti-me a observá-lo.
Nele estava pintada minha história
com lirismo tal que só os olhos de um poeta decifram.

Em espirais ininterruptas,
brotavam profusos momentos de êxtase
Assim como depressões abruptas
Ambos tão constantes quanto necessários.

E em tal inconstância de sentimentos,
vi um traço firme e equilibrado,
Que do centro da espiral partia,
e acompanhava todo o quadro.

Este claro traço iluminado,
dividia êxtases e depressões
servindo de centro estável
Para o pêndulo das emoções.

E seguindo com os olhos seu curso estreito,
Conclui como correto este caminho a seguir
Sendo sujeito, como todos, a alegrias e tristezas,
Porém pouco a pouco vencendo tudo que me cativa.

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