Dedicatória

Dedico este blog a todas as palavras a serem sentidas, a todos os sentidos a serem floridos, a todos os sorrisos e risos. Às pessoas prontas para sorrir e às maduras o suficiente pra chorar. Dedico a quem sabe amar e gargalhar... a quem pode se orgulhar! Dedico também à espontaneidade, que é mãe da boa poesia e da filosofia. e já que falamos da mãe, falemos também do pai, que é o sentimento que semeia a espontaneidade para gerar sublime deusa, poesia. Dedico à poesia, a poesia. Ao amor, mil utopias. Dedico este blog a quem me faz sofrer, já que o sofrimento é irmão do sentimento, que é pai da poesia. dedico também, e principalmente, aos amigos de verdade, àqueles que — nem eu nem eles — não têm falsidade.

sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

Poesia

O meu berço foi uma escultura,
Minha mamadeira, tinha cultura.
Minha canção de ninar foi Pessoa,
Minha bola de jogar foi tinta pra espalhar.

Meu teatro de sombras foi platão,
Meu coelho da cartola, veio de um país de maravilhas
Minha fada-do-dente foi Elis Regina,
E minha piscina de bolinhas teve 20 mil léguas submarinas.

Neruda foi quem me ensinou os altos e baixos da paixão,
Chico Buarque quem me ensinou o bom português
Vinícius e Tom me ensinaram a ser homem
Sem jamais esquecer de ser cortês.

E se meu berço foi escultura,
Meu ninho de amor, e minha mais pura alegria
É a profunda, inefável e eternamente mística,
Poesia.

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