Ardeu, tal qual fogo-fátuo,
minha paixão por ti.
Numa combustão acidental
Que aos que rondavam, fez alardarem-se.
Como que sem combustível — visível,
queimava etéreo o fogo-fátuo em meu coração
Fato é que não seria mais que fátuo,
Néscio, sem coerência, embora dotado, sim, de consequência.
Queimou — aéreo — e fez fumaça,
e fez alarde em meu coração e no de outrem
Mas não foi mais que faísca no seu.
E a brasa em seu peito, que fátua, sequer existiu,
Deixou-se tomar pelas cinzas da razão,
e o lume que por umas noites se viu,
Tal fogo-fátuo, que por sobre a lápide queima
No mesmo cemitério em que brotou, conforme seu fado, sumiu.
minha paixão por ti.
Numa combustão acidental
Que aos que rondavam, fez alardarem-se.
Como que sem combustível — visível,
queimava etéreo o fogo-fátuo em meu coração
Fato é que não seria mais que fátuo,
Néscio, sem coerência, embora dotado, sim, de consequência.
Queimou — aéreo — e fez fumaça,
e fez alarde em meu coração e no de outrem
Mas não foi mais que faísca no seu.
E a brasa em seu peito, que fátua, sequer existiu,
Deixou-se tomar pelas cinzas da razão,
e o lume que por umas noites se viu,
Tal fogo-fátuo, que por sobre a lápide queima
No mesmo cemitério em que brotou, conforme seu fado, sumiu.
Adorei!
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