Dedicatória

Dedico este blog a todas as palavras a serem sentidas, a todos os sentidos a serem floridos, a todos os sorrisos e risos. Às pessoas prontas para sorrir e às maduras o suficiente pra chorar. Dedico a quem sabe amar e gargalhar... a quem pode se orgulhar! Dedico também à espontaneidade, que é mãe da boa poesia e da filosofia. e já que falamos da mãe, falemos também do pai, que é o sentimento que semeia a espontaneidade para gerar sublime deusa, poesia. Dedico à poesia, a poesia. Ao amor, mil utopias. Dedico este blog a quem me faz sofrer, já que o sofrimento é irmão do sentimento, que é pai da poesia. dedico também, e principalmente, aos amigos de verdade, àqueles que — nem eu nem eles — não têm falsidade.

domingo, 20 de janeiro de 2013

Fogo-fátuo

Ardeu, tal qual fogo-fátuo,
minha paixão por ti.
Numa combustão acidental
Que aos que rondavam, fez alardarem-se.

Como que sem combustível — visível,
queimava etéreo o fogo-fátuo em meu coração
Fato é que não seria mais que fátuo,
Néscio, sem coerência, embora dotado, sim, de consequência.

Queimou — aéreo — e fez fumaça,
e fez alarde em meu coração e no de outrem
Mas não foi mais que faísca no seu.
E a brasa em seu peito, que fátua, sequer existiu,

Deixou-se tomar pelas cinzas da razão,
e o lume que por umas noites se viu,
Tal fogo-fátuo, que por sobre a lápide queima
No mesmo cemitério em que brotou, conforme seu fado, sumiu.

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