Dedicatória

Dedico este blog a todas as palavras a serem sentidas, a todos os sentidos a serem floridos, a todos os sorrisos e risos. Às pessoas prontas para sorrir e às maduras o suficiente pra chorar. Dedico a quem sabe amar e gargalhar... a quem pode se orgulhar! Dedico também à espontaneidade, que é mãe da boa poesia e da filosofia. e já que falamos da mãe, falemos também do pai, que é o sentimento que semeia a espontaneidade para gerar sublime deusa, poesia. Dedico à poesia, a poesia. Ao amor, mil utopias. Dedico este blog a quem me faz sofrer, já que o sofrimento é irmão do sentimento, que é pai da poesia. dedico também, e principalmente, aos amigos de verdade, àqueles que — nem eu nem eles — não têm falsidade.

domingo, 24 de março de 2013

Com fundo

Não vim pra esse mundo para esclarecer.
Se fosse para ser assim, teria eu vindo profeta.
Não, não, não. Eu não. Deus, me fez poeta.
E poeta que se preza, Presta sua vida a confundir.

Portanto, cumpro minha sina e confundo.
E como qualquer outro vaso com fundo,
Uma vez repleto de minhas implenitudes,
transbordo-as para a minha volta.

Mas de tanta implenitude profusa,
que se espalha por ai,
acaba o poeta por servir de maneira confusa
ao esclarecimento do mundo.

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