Dedicatória

Dedico este blog a todas as palavras a serem sentidas, a todos os sentidos a serem floridos, a todos os sorrisos e risos. Às pessoas prontas para sorrir e às maduras o suficiente pra chorar. Dedico a quem sabe amar e gargalhar... a quem pode se orgulhar! Dedico também à espontaneidade, que é mãe da boa poesia e da filosofia. e já que falamos da mãe, falemos também do pai, que é o sentimento que semeia a espontaneidade para gerar sublime deusa, poesia. Dedico à poesia, a poesia. Ao amor, mil utopias. Dedico este blog a quem me faz sofrer, já que o sofrimento é irmão do sentimento, que é pai da poesia. dedico também, e principalmente, aos amigos de verdade, àqueles que — nem eu nem eles — não têm falsidade.

terça-feira, 29 de janeiro de 2008

Gênesis II

***Antes de mais nada, ler Gênesis I***

Da primeira troca de olhares,
entre as mudas de coisa alguma,
Um sopro inédito correu o Universo,
e a ele Deus deu o nome Amor.

O Amor é o sopro constante,
do qual o calor é o anima da vida.
e cujo eterno movimento
determina as noites e os dias.

Assim surgiram noites e surgiram dias
e com eles, as estações do ano,
recheadas de frutos, flores e outras regalias
e então Deus se absteve de interferir na criação.

Porém, aquelas mudas de coisa alguma,
que com o passar do tempo se nomearam homem,
foram aos poucos se esquecendo de sua criação, o Amor
E logo deixaram de senti-lo.

Ao deixar de sentir o amor, o homem esqueceu o paraíso,
E mesmo sem se mudar de lá, deixou de percebê-lo.
Hoje o homem prega que Deus o abandonou,
e sofre a toa, apenas por ter esquecido o amor.

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