Dedicatória

Dedico este blog a todas as palavras a serem sentidas, a todos os sentidos a serem floridos, a todos os sorrisos e risos. Às pessoas prontas para sorrir e às maduras o suficiente pra chorar. Dedico a quem sabe amar e gargalhar... a quem pode se orgulhar! Dedico também à espontaneidade, que é mãe da boa poesia e da filosofia. e já que falamos da mãe, falemos também do pai, que é o sentimento que semeia a espontaneidade para gerar sublime deusa, poesia. Dedico à poesia, a poesia. Ao amor, mil utopias. Dedico este blog a quem me faz sofrer, já que o sofrimento é irmão do sentimento, que é pai da poesia. dedico também, e principalmente, aos amigos de verdade, àqueles que — nem eu nem eles — não têm falsidade.

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Inveja poética

Quando em vez, ao ler os mestres da poesia,
sinto uma inveja poética, ou talvez uma admiração egoísta,
Não sei que nome dar, pois é como o amor,
Não se pode expressar…

É uma sensação de sentir tão fundo e forte
tudo que eu sinto que o poeta sentiu,
que é quase como se fosse ele sentindo em mim,
Ou eu sentindo nele, não posso expressar…

Talvez seja puro egoísmo, sim,
querer tudo que foi escrito para mim,
quando já devia sentir-me honrado
por poder ler e reler Goethe e seu Fausto,
Dante, e sua Comédia, Pessoa, e seu rebanho tão bem guardado.

E ao ler um poema como este,
sem métrica, poética ou qualquer coisa assim,
Percebo que não sou melhor ou pior que ninguém,
Posto que o que eu escrevo, também sai de mim.

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