Dedicatória

Dedico este blog a todas as palavras a serem sentidas, a todos os sentidos a serem floridos, a todos os sorrisos e risos. Às pessoas prontas para sorrir e às maduras o suficiente pra chorar. Dedico a quem sabe amar e gargalhar... a quem pode se orgulhar! Dedico também à espontaneidade, que é mãe da boa poesia e da filosofia. e já que falamos da mãe, falemos também do pai, que é o sentimento que semeia a espontaneidade para gerar sublime deusa, poesia. Dedico à poesia, a poesia. Ao amor, mil utopias. Dedico este blog a quem me faz sofrer, já que o sofrimento é irmão do sentimento, que é pai da poesia. dedico também, e principalmente, aos amigos de verdade, àqueles que — nem eu nem eles — não têm falsidade.

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Você e o Todo

Tudo bem se não tenho suas curvas, querida,
pois não passam de algumas curvas repetidas.
Tenho, enfim, as quilométricas extensões do planeta
Para me perder e passear.

Tudo bem se não tenho o brilho dos seus olhos, querida,
pois seu rosto tem apenas dois pontos de luz.
Tenho, enfim, as estrelas infinitas no Céu a brilhar
Para me perder e admirar.

Tudo bem se não tenho o teu perfume, querida,
pois é um aroma e nada mais.
Tenho, enfim, todas as flores do campo
para me perder e cheirar.

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