Sim, Fernando,
O menino Jesus também me ensinou tudo.
Mas muito do que ensinou,
Ensinou-me a partir de tuas palavras.
Ensinou-me, através de ti, a ir além do que se vê
E também, que quem o conhece, não crê,
pois só acredita aquele que só ouviu falar D'Ele.
Ensinou-me a colher as pedras do caminho,
E um dia, unindo-as, construir o castelo mais lindo.
E ensinou-me que são ridículas as cartas de amor,
mas que nem por isso me negarei a escrevê-las.
Ensinou ainda que todas as paragens estão em mim
e que por isso não preciso ir a lugar nenhum, pois guardo tudo em Si.
Ensinou ainda que quem deve ir a algum lugar, são meus versos,
E por isso, devo saber deles despedir-me e vê-los ir longe.
Ah Fernando, quanto ensinou-me esse poeta Jesus,
Através da cruz de malta que em teu peito gravou!
Ensinou-me a influência dos astros
e a multiplicidade heteronímia do Ser.
Esse menino poeta ensinou-me através de Si, Fernando,
A escrever versos que confundam como os teus,
para que os hipócritas, os profanos e os ateus,
ao os lerem, nem sequer creiam entender.
O menino Jesus também me ensinou tudo.
Mas muito do que ensinou,
Ensinou-me a partir de tuas palavras.
Ensinou-me, através de ti, a ir além do que se vê
E também, que quem o conhece, não crê,
pois só acredita aquele que só ouviu falar D'Ele.
Ensinou-me a colher as pedras do caminho,
E um dia, unindo-as, construir o castelo mais lindo.
E ensinou-me que são ridículas as cartas de amor,
mas que nem por isso me negarei a escrevê-las.
Ensinou ainda que todas as paragens estão em mim
e que por isso não preciso ir a lugar nenhum, pois guardo tudo em Si.
Ensinou ainda que quem deve ir a algum lugar, são meus versos,
E por isso, devo saber deles despedir-me e vê-los ir longe.
Ah Fernando, quanto ensinou-me esse poeta Jesus,
Através da cruz de malta que em teu peito gravou!
Ensinou-me a influência dos astros
e a multiplicidade heteronímia do Ser.
Esse menino poeta ensinou-me através de Si, Fernando,
A escrever versos que confundam como os teus,
para que os hipócritas, os profanos e os ateus,
ao os lerem, nem sequer creiam entender.
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