Sóbrio transcorro meu caminho pelo tempo
Observando as sobras de um momento que passou
E a cada instante, o delicado tilintar de metais distantes me é caro
Assim como me é caro o farfalhar das folhas ao vento,
e a borboleta que se solta e percorre longas distâncias,
andando para frente, para cima, para baixo e para trás.
Sóbrio observo a Natureza, em sua tenra verdade
E analisando seus fatos, observo com a luz do passado
Meu estado presente e o caminho futuro à minha frente.
Reconhecendo que passado, presente e futuro estão todos aqui,
O tempo logo se revela mera ilusão dos sentidos.
Sóbrio procuro me manter conforme o tempo muda
E noite e dia transcorrem minha visão,
Flores, Sol, folhas secas e neve percorrem meu corpo,
Mas dentro algo se mantém estável, eterno
Sóbrio sento-me à mesa da cafeteria na calçada,
E enquanto saboreio meu café vejo as pessoas,
que passam pelo tempo sem que o tempo passe por elas.
E meu café passa de quente a frio, de cheio a vazio
Mas sem que o tempo passe por ele.
Sóbrio observo os transeuntes que vagam ébrios
perdidos em seu desequilíbrio constante entre tempo, espaço e Verdade
correndo amedrontados como coelhos ameaçados
Agindo inconscientes de si mesmos como robôs, que não se reconhecem
E sóbrio observo minha própria sobriedade
Como algo necessário em minha verdade,
Mas igualmente relativo, nisso que chamam Universo
E reconheço então, que estou sóbrio de fato:
Já não defendo meus pontos sem frieza.
Observando as sobras de um momento que passou
E a cada instante, o delicado tilintar de metais distantes me é caro
Assim como me é caro o farfalhar das folhas ao vento,
e a borboleta que se solta e percorre longas distâncias,
andando para frente, para cima, para baixo e para trás.
Sóbrio observo a Natureza, em sua tenra verdade
E analisando seus fatos, observo com a luz do passado
Meu estado presente e o caminho futuro à minha frente.
Reconhecendo que passado, presente e futuro estão todos aqui,
O tempo logo se revela mera ilusão dos sentidos.
Sóbrio procuro me manter conforme o tempo muda
E noite e dia transcorrem minha visão,
Flores, Sol, folhas secas e neve percorrem meu corpo,
Mas dentro algo se mantém estável, eterno
Sóbrio sento-me à mesa da cafeteria na calçada,
E enquanto saboreio meu café vejo as pessoas,
que passam pelo tempo sem que o tempo passe por elas.
E meu café passa de quente a frio, de cheio a vazio
Mas sem que o tempo passe por ele.
Sóbrio observo os transeuntes que vagam ébrios
perdidos em seu desequilíbrio constante entre tempo, espaço e Verdade
correndo amedrontados como coelhos ameaçados
Agindo inconscientes de si mesmos como robôs, que não se reconhecem
E sóbrio observo minha própria sobriedade
Como algo necessário em minha verdade,
Mas igualmente relativo, nisso que chamam Universo
E reconheço então, que estou sóbrio de fato:
Já não defendo meus pontos sem frieza.
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