No murmúrio
dos teus vales,
Me perco a chorar
belezas, cicatrizes no olhar
Nos seus fartos seios
de mãe boa e feliz
dou um beijo doce
Com sabor de aniz
tuas florestas verdes
teus perigos eminentes
tudo em ti emana a glória
de uma nova era
Ah, mãe terra,
Terra mãe,
América
Teu povo inspira tua bondade
fortalce-se e expira devoção
o toque do teu tambor
conduz à guerra do amor
Seus rios que nos matam
o calor e a sede
transbordam a fertilidade
das mulheres mais belas da terra
Ah, mãe terra,
Terra mãe,
América
Seu fogo nos traz a magia
que sustenta a batalha
na bandeira da nova etnia
se esconde tua cara
sem medo de lutar,
seus filhos sorriem ante a dor
braços grossos de guerreiros
plenos de amor
Ah, mãe terra,
Terra mãe,
América
Os guerreiros mais fortes
as mulheres mais sadias
de um povo vencedor
são filhos de tua cria
Sofrimentos indizíveis
Guardam nossa aurora
mas teu carinho nos dá força
teu ventre nos aquece
Ah, mãe terra,
Terra mãe,
América
O novo povo aqui habita
a nova vila aqui se esconde
a gerar um mundo bom
Cheio de sorrisos e abraços
todas as tribos cantam em teu nome
a batida pé-no-chão e as penas no cabelo
Guerreiros e sacerdotisas de todos os templos
mantém-se aqui, em segredo.
Ah, mãe terra,
Terra mãe,
América
Dedicatória
Dedico este blog a todas as palavras a serem sentidas, a todos os sentidos a serem floridos, a todos os sorrisos e risos. Às pessoas prontas para sorrir e às maduras o suficiente pra chorar. Dedico a quem sabe amar e gargalhar... a quem pode se orgulhar!
Dedico também à espontaneidade, que é mãe da boa poesia e da filosofia. e já que falamos da mãe, falemos também do pai, que é o sentimento que semeia a espontaneidade para gerar sublime deusa, poesia.
Dedico à poesia, a poesia. Ao amor, mil utopias. Dedico este blog a quem me faz sofrer, já que o sofrimento é irmão do sentimento, que é pai da poesia. dedico também, e principalmente, aos amigos de verdade, àqueles que — nem eu nem eles — não têm falsidade.
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