Dedicatória

Dedico este blog a todas as palavras a serem sentidas, a todos os sentidos a serem floridos, a todos os sorrisos e risos. Às pessoas prontas para sorrir e às maduras o suficiente pra chorar. Dedico a quem sabe amar e gargalhar... a quem pode se orgulhar! Dedico também à espontaneidade, que é mãe da boa poesia e da filosofia. e já que falamos da mãe, falemos também do pai, que é o sentimento que semeia a espontaneidade para gerar sublime deusa, poesia. Dedico à poesia, a poesia. Ao amor, mil utopias. Dedico este blog a quem me faz sofrer, já que o sofrimento é irmão do sentimento, que é pai da poesia. dedico também, e principalmente, aos amigos de verdade, àqueles que — nem eu nem eles — não têm falsidade.

segunda-feira, 5 de fevereiro de 2007

De uma vez por todas

— solta, de uma vez por todas tua pedra!
larga ela se queres amar
só soltando tua pedra podes alcançar
a mão que a ti estendo
a mão que não tem dono, senão tu.

— não, não solto, a pedra me protege
tu queres apenas se aproveitar por eu te amar.
Não largo, não largo e não largo.

— esquece isso meu bem, vem que te dou minha mão,
meu corpo e minh'alma
— que, aliás, já a teve ontem à noite —
mas precisas largar essa pedra.

— Não posso, prometes tu'alma,
mas não posso compravar tua promessa,
si a largo — a pedra — e não ganho tu'alma,
que fica pra mim? nada! nem pedra nem amor!

— que falta te faz essa pedra sem minha mão?
não sairás do fundo do poço onde te encontras
se largas a pedra e não ganhas minh'alma, nada muda
basta tu abraçar tua pedra querida novamente.

— não sei, não sei.

— decida, de uma vez por todas!
minh'alma ou tua pedra?

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