Dedicatória

Dedico este blog a todas as palavras a serem sentidas, a todos os sentidos a serem floridos, a todos os sorrisos e risos. Às pessoas prontas para sorrir e às maduras o suficiente pra chorar. Dedico a quem sabe amar e gargalhar... a quem pode se orgulhar! Dedico também à espontaneidade, que é mãe da boa poesia e da filosofia. e já que falamos da mãe, falemos também do pai, que é o sentimento que semeia a espontaneidade para gerar sublime deusa, poesia. Dedico à poesia, a poesia. Ao amor, mil utopias. Dedico este blog a quem me faz sofrer, já que o sofrimento é irmão do sentimento, que é pai da poesia. dedico também, e principalmente, aos amigos de verdade, àqueles que — nem eu nem eles — não têm falsidade.

quarta-feira, 28 de março de 2007

São minhas

Nunca te dou ouvidos,
senão por um segundo,
Quando permito a ti
domar-me as mãos.

Nesse lapso de segundos,
escreves maravilhas
poesias dos dez mil mundos
presos em minhas ilhas.

Então vais embora,
e por meses sou muitos...
sem jamais ser-te.

Então apresento a meio mundo
teus escritos mais belos,
E sussurro, com falsa humildade:
"São minhas, mas não são tão boas."

Um comentário:

  1. realmente bela esta poesia, sobre a sua poesia de escrever!!!
    a humildade está presente em voce, e é isso que te faz um ótimo escritor!!!
    beijos

    ResponderExcluir