Dedicatória

Dedico este blog a todas as palavras a serem sentidas, a todos os sentidos a serem floridos, a todos os sorrisos e risos. Às pessoas prontas para sorrir e às maduras o suficiente pra chorar. Dedico a quem sabe amar e gargalhar... a quem pode se orgulhar! Dedico também à espontaneidade, que é mãe da boa poesia e da filosofia. e já que falamos da mãe, falemos também do pai, que é o sentimento que semeia a espontaneidade para gerar sublime deusa, poesia. Dedico à poesia, a poesia. Ao amor, mil utopias. Dedico este blog a quem me faz sofrer, já que o sofrimento é irmão do sentimento, que é pai da poesia. dedico também, e principalmente, aos amigos de verdade, àqueles que — nem eu nem eles — não têm falsidade.

sexta-feira, 13 de outubro de 2006

Queria compor-te um fado

Queria compor-te um fado
Mas todo meu lirsmo,
ainda que vasto,
Não é português...

Queria compor-te um fado,
Mas nosso destino já está composto!
As tabernas estão fechadas,
E eu, nem sou tão mal-amado

Queria compor-te um fado
Parar tocar-te as cordas do coração
O mais lindo e amado
Mas os Açores já me são distantes...

Queria compor-te um fado,
Como em outra vida o compûs
Mas já não sou português,
e aquele vinho, do porto,
Não é mais encontrado

Queria compor-te um fado,
Mas me falta a inspiração
E o verso mais profundo que compûs,
Já não enxerga a luz...

Queria compor-te um fado,
Um como seu sorriso, encantado
Mas portugal já se morre em mim
E só me resta o mal, o mal, o mal...

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