Dedicatória

Dedico este blog a todas as palavras a serem sentidas, a todos os sentidos a serem floridos, a todos os sorrisos e risos. Às pessoas prontas para sorrir e às maduras o suficiente pra chorar. Dedico a quem sabe amar e gargalhar... a quem pode se orgulhar! Dedico também à espontaneidade, que é mãe da boa poesia e da filosofia. e já que falamos da mãe, falemos também do pai, que é o sentimento que semeia a espontaneidade para gerar sublime deusa, poesia. Dedico à poesia, a poesia. Ao amor, mil utopias. Dedico este blog a quem me faz sofrer, já que o sofrimento é irmão do sentimento, que é pai da poesia. dedico também, e principalmente, aos amigos de verdade, àqueles que — nem eu nem eles — não têm falsidade.

sábado, 28 de outubro de 2006

Se eu morrer amanhã...

Se eu morrer amanhã,
Por favor, em meu enterro,
Não citem meus (raros) atos sãos.
Falem da minha loucura

Se eu morrer amanhã,
Os que detém meus segredos,
Por favor, revelem-nos
A todos que for relevante

Se eu morrer amanhã,
Não me pintem belo, alegre,
Cheio de futuro e visão
Pintem-me como sou.
Vil, triste e cego.

Se eu morrer amanhã,
De nada me fará diferença
Elogiarem ou criticarem,
Não quero ser um grande morto,
Quero ser morto, e só.

Assim, finalmente,
ao menos em morte,
serei aquilo que sempre,
em vida, almejei ser:
Aquilo que sou no momento...

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